Num contexto de mudança constante, é imperativo que os profissionais de Recursos Humanos estejam alinhados com as últimas tendências que ajudam no processo de atração, recrutamento e fidelização de profissionais. Para isso, a utilização eficaz de dados torna-se fundamental para tomarem decisões alinhadas com as necessidades da empresa.
O Departamento de Recursos Humanos deve implementar estratégias sólidas, visando aprimorar a satisfação, o compromisso e o desenvolvimento profissional das suas pessoas. Essa abordagem não só melhora a gestão de talentos, como também impulsiona o sucesso do negócio.
É aqui que entra uma ferramenta poderosa, o People Analytics que se assume como um autêntico game-changer para as organizações, pois, ao recolher e analisar dados tangíveis e organizacionais, faz com que as decisões deixam de ser arbitrárias. A otimização da aquisição e fidelização de talento, a identificação de lacunas de competências e a promoção da diversidade nas equipas, são alguns dos seus benefícios.
Para garantir que a equipa compreende e utiliza as ferramentas de forma correta, as empresas devem começar por investir em formação – o conhecimento técnico aprimorado contribui diretamente para a eficácia na gestão de dados. Se, por um lado, a sensibilização ajuda a construir uma cultura de dados sólida, por outro, o desenvolvimento de competências específicas é essencial para uma eficaz recolha e utilização de dados.
Partilhar a responsabilidade pelos dados com os próprios colaboradores, proporcionando-lhes maior controlo e transparência, representa também uma prática inovadora neste processo. Por exemplo, a criação de dashboards e a divulgação de dados democratizam o acesso às informações, apresentando não apenas estatísticas, mas também um panorama geral com informações específicas.
Em suma, as organizações podem e devem utilizar o People Analytics como uma ferramenta para desenvolver competências e confiança junto das suas pessoas. Para tal, devem fornecer informações que permitam tomar as melhores decisões de negócio. E terem presente que a simplicidade dessas decisões está intrinsecamente ligada à compreensão da importância dos dados, que mais do que uma necessidade deve ser cada vez mais uma prioridade.
Por: Alexandra Andrade, Country Manager da Adecco Portugal
In Expresso
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