Fidelização de talento e o desespero dos CEO

10 Julho, 2023

Qual o futuro do trabalho em constante mudança? Como lidar com a fidelização de talento, o principal desafio do momento? São algumas das questões que desesperam os CEO, para as quais existe solução: estratégias na gestão de talentos. Devem ser dinâmicas, flexíveis e aliadas a toda uma estrutura coesa com objetivos definidos e expectativas realistas.

No mundo do trabalho em constante mudança, é mais importante do que nunca que os líderes se concentrem em estratégias de talento dinâmicas e ágeis, no desenvolvimento das suas pessoas e nas expectativas das suas equipas.

Com a constante evolução do mercado de trabalho, tornou-se claro no relatório “Chief People Office of the Future” da Adecco, publicado em 2022, que o maior ativo de uma empresa são as suas pessoas e que os diretores devem desempenhar simultaneamente o papel de agentes de mudança para preparar a força de trabalho para as necessidades futuras.

90% dos CPO disseram que a análise das pessoas e a compreensão dos dados serão cruciais durante os próximos cinco anos.

A mais recente pesquisa da Adecco, o Global Workforce of the Future, refere que os colaboradores que pretendem manter-se no seu atual emprego, devido a fatores como, felicidade, estabilidade no emprego, oportunidades de crescimento, um bom equilíbrio entre trabalho e vida privada, flexibilidade e, muito importante, porque gostam do ambiente de trabalho.

A flexibilidade, o equilíbrio entre trabalho e vida privada e o sentido de propósito, que passa por sentir que estão a fazer algo que é valioso e que se enquadra nos seus valores, aliados ao desenvolvimento de competências são fatores absolutamente críticos nos dias de hoje.

É extremamente importante que os CEO compreendam o perfil das suas equipas, as suas aptidões e competências, para reter os talentos que acrescentam valor à empresa e ao negócio. É fundamental ajudar os colaboradores a entender as oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem e como superar os objetivos profissionais a que se propõem. Os CEO querem rodear-se de pessoas com talento, com potencial, apaixonadas e alinhadas com o propósito da organização.

Ao apoiar os colaboradores de uma forma dinâmica no seu desenvolvimento de competências, as organizações permitem que os profissionais respirem e cresçam e possam avançar para o nível seguinte.

 

Artigo de Opinião de Alexandra Andrade, Country Manager da Adecco Portugal in Expresso